O Dia Nacional da luta antimanicomial é celebrado em 18 de maio, e foi instituído para marcar as mobilizações em torno do fechamento de manicômios e da mudança do modelo de cuidado realizado nos espaços de vida dos usuários na comunidade.
Para a coordenadora de saúde mental, responsável pelo Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS II), Valéska Walber, esse dia é comemorado como um marco das evoluções que aconteceram no atendimento aos pacientes com adoecimento mental desde a reforma psiquiátrica. “Praticamente em todos os municípios existem os CAPS, e esses locais oferecem uma proposta de inserção social, ou seja, de atender o paciente na sua comunidade, inserido no seu contexto social, na sua família, sem institucionalizá-lo. Ações nesse sentido promovem uma atenção biopsicossocial no município, onde resgatamos a dignidade e a singularidade do paciente”, salienta.
Para marcar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial em Carazinho, o CAPS II realizou diversas atividades com os usuários da unidade. Nesta sexta-feira (18), os pacientes participaram de duas oficinas: de cinema e da memória, de um diálogo sobre a luta antimanicomial e ainda, da confecção de cartazes relacionados ao tema. “Dentro das oficinas que já realizamos com eles no dia a dia, conversamos também sobre a conscientização da luta antimanicomial. Eles foram bem participativos, pois sabem da importância da data”, explicou a enfermeira do CAPS II, Helena Roberta da Silva.
Carazinho foi pioneiro na construção do CAPS, sendo o segundo município no estado a oferecer esse serviço e o 15º no país. Para Valéska, esse serviço vem se fortificando e contribuindo para o bem-estar dos usuários. “Há mais de 25 anos nosso município tem se preocupado com essas questões e isso é motivo de orgulho para nós trabalhadores da saúde”, enfatizou.
Autor: Assessoria de Comunicação