Foi assinado na manhã desta quarta-feira (31) na Secretaria de Administração do Estado em Porto Alegre, pelo prefeito Milton Schmitz, o secretário estadual de Agricultura Ernani Polo e o secretário estadual de Modernização Administrativa Raffaele Di Cameli, o Termo de Cessão de Uso entre Carazinho e o governo do estado. O termo autoriza ao município utilizar por 20 anos uma área de 2 hectares que pertence ao estado, localizada na antiga Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA, na rua Eurico Araújo. Entre os presentes, participaram também do ato da assinatura, o secretário municipal de Agricultura, Aldrin Keyser, vereador Estevão De Loreno, secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Márcio Biolchi e a diretora de Patrimônio do Estado, Vânia Knackfuss.
No ano passado os moradores daquela região, encaminharam ao prefeito Milton Schmitz um abaixo-assinado com cerca de 500 assinaturas pedindo providências para o local, que é utilizado por assaltantes e usuários de drogas. Em função desse cenário de insegurança no local, o secretário municipal de Agricultura, Aldrin Keyser, entregou em maio de 2017 um documento ao secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, reivindicando a cedência e posterior doação da área ao município.
O secretário Aldrin destaca a satisfação dessa conquista à comunidade. “Após o apelo da população, houve a decisão do município em conseguir aquela área para instalar um projeto elaborado com a Secretaria de Planejamento, protocolamos o projeto em Porto Alegre, com apoio do secretário estadual, conseguimos passar por toda a parte burocrática e agora tivemos essa conquista para Carazinho”, diz o secretário.
Aldrin explica que a intenção da Administração Municipal é utilizar a área para a instalação de novas agroindústrias, criando um EspaçoAgro. Segundo ele, agora deve haver um discussão para definir os tramitês para conduzir este projeto. “Primeiro vamos assinar a concessão, concretizar essa tramitação, que é nossa vontade e da comunidade que as coisas aconteçam de forma ágil, mas depende da burocracia e da legislação. A certeza é que primeiro vamos fazer uma limpeza no terreno que o matagal tomou conta, tem situação de furto de material lá, estávamos de mãos atadas porque não tínhamos domínio sobre tal, mas agora a situação será outra.”
[Foto: Galileu Oldenburg]
Autor: Assessoria de Comunicação