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JUN
28
28 JUN 2017
SEC. SAÚDE
Conferência Estadual aborda temas ligados a Saúde das Mulheres como um todo
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       Nos dias 09 a 11 de junho foi realizada em Porto Alegre, a 1ª Conferência Estadual da Saúde das Mulheres, onde foram amplamente discutidos temas ligados diretamente à Saúde das Mulheres como um todo. Representando Carazinho, participaram as delegadas Cláudia Regina Coleraus, representante das usuárias e Ana Elisa Pádua, representante dos Trabalhadores/Gestores, ambas eleitas na etapa Municipal da Conferência da Saúde das Mulheres ocorrida no dia 12 de maio.

       Nos três dias de conferência, foram amplamente discutidos assuntos nas diversas áreas ligadas à Saúde da Mulher na sua totalidade, principalmente na necessidade de mudar o enfoque dado à saúde da mulher que sempre tinha como prioridade oferecer tratamento às doenças ligadas à mama e colo de útero, uma vez que a saúde das mulheres deve ser vista como um todo, nas áreas física, psicossocial, mental, socioeconômicas e também a necessidade de atingir todas as mulheres e fortalecer a sua atuação em todas as áreas da sociedade.

       A trajetória das políticas públicas dirigidas à mulher inicia-se por um enfoque anatomopatológico e de regulação da natureza feminina. As formulações conceituais sobre gênero e saúde aliadas ao movimento social de luta do movimento feminino modificam progressivamente as formulações sobre as necessidades de atenção à saúde da mulher. O desafio constante, deve analisar as causas sobre os objetivos ainda não-alcançados no que tange à garantia do direito à assistência integral à saúde da mulher.

       No entanto, nos últimos tempos, o Brasil alcançou importantes conquistas em relação à promoção da igualdade de gênero e empoderamento das mulheres. Como exemplo, deste avanço, em 2003 foram criadas, com status ministerial, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). Desde então, mais de 600 mecanismos de mulheres estaduais e municipais foram criados em todo o país. Conferências Nacionais para a formulação participativa e revisão dos Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres e Políticas de Promoção da Igualdade Racial (PNPM e PLANAPPIR, respectivamente) foram organizados a cada três ou quatro anos, com o envolvimento de centenas de milhares de mulheres e homens. Em 2010, o povo brasileiro elegeu, pela primeira vez, uma mulher como presidente, cuja popularidade atingiu níveis recordes.

       A promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, colocou o país na vanguarda mundial. A lei é amplamente conhecida: apenas 2% da população, diz nunca ter ouvido falar dela. Com 3 milhões de telefonemas recebidos, o “Ligue 180″ teve um aumento de 1.600% em chamadas registradas e aumento de 700% nas denúncias de violência entre 2006 e 2012. Em 2013, a presidente Dilma Rousseff lançou o programa “Mulher, Viver Sem Violência” para reforçar a oferta de serviços integrados e multissetoriais para as mulheres em todo o país. Em 2013, os 6,2 milhões de trabalhadores domésticos – em grande parte mulheres afrodescendentes – alcançaram a igualdade ao serem reconhecidos pela primeira vez seus direitos trabalhistas – o que lhes tinha sido negado por décadas.

       “Saímos da conferência, todos com o grande desafio de a cada dia mais, principalmente, nós, profissionais e gestores da área da saúde, buscarmos cada vez mais mecanismos e atividades que possam despertar em todas as mulheres, a vontade das mesmas buscarem o seu empoderamento, como agentes importantes que são, em todas as áreas da sociedade”, destaca Ana Elisa Pádua.

       No último dia da Conferência, no domingo dia 11 de junho, pela manhã, foram eleitos as(os) delegadas(os) para a etapa nacional da Conferência, tendo sido eleita pela Macrorregional Norte, representando as usuárias a participante de nosso município, Cláudia Regina Coleraus e como representante dos gestores, como participante Ana Elisa Pádua, para a etapa nacional que acontecerá de 17 a 20 de agosto, em Brasília. Após, houve a votação das propostas aprovadas nas conferencias municipais e enviadas para a etapa estadual, num total de 216 propostas, as quais foram todas aprovadas para serem encaminhadas à 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres.

 

Autor: Assessoria de Comunicação

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