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MAI
16
16 MAI 2017
SEC. EDUCAÇÃO E CULTURA
Palestra marca a abertura das atividades da 15º Semana Nacional dos Museus
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            Entre o esquecimento e a lembrança: acervos que também narram uma história” é o tema da exposição que estará a disposição a partir de quinta-feira (18) na sala de exposições temporárias do Museu Olívio Otto.

            A programação que integra a 15º Semana Nacional de Museus, teve seu lançamento oficial na noite de segunda-feira (15) no auditório do SESC. Na ocasião o diretor do Museu Olívio Otto Cláudio Damião Braun, destacou as duas atividades que marcam a Semana Nacional do Museus. A Exposição, de parte do acervo que não é exposto desde 2007 e objetiva buscar a valorização da instituição como um espaço de cultura e preservação da memória e a palestra com museólogo, Lucas Morates.

            A secretária de educação e Cultura, Sandra Citolin, ressaltou a importância de nos apropriarmos dos espaços culturais, destacando que a cultura é intrínseca. “O museu é um espaço aberto, em movimento, as pessoas precisam se apropriar dessa cultura”, explica.

             O museólogo carazinhense palestrou a professores de História e Geografia sobre os “Conceitos e Pré-Conceitos”. Ele explicou a significado original da palavra “museu” que vem do grego mouseion: “templo ou morada das musas, ou seja, um local de inspiração divina e de onde provinham aquelas que estimulavam a criatividade dos artistas e intelectuais”. O primeiro prédio a receber esta denominação foi a Biblioteca de Alexandria destruída em 640 d. C.

            Somente em meados do século XVIII o termo museu passa a designar um espaço de preservação científica, na França o museu aos poucos vai se tornando uma “instituição cultural socialmente reconhecida”, embora de caráter elitista passe a representar a possibilidade de universalização democrática do conhecimento e da erudição, com diversas instituições estatais.



            No Brasil a instituição chega, com a fundação do Museu Real em 1818, hoje Museu Nacional. Durante o Império, o modelo de museu adotado no país seria o europeu, baseado na pesquisa elitista e na erudição de uma pequena parcela da população.

            Na década de 70 do século XX, conforme Lucas Morates, a função do museu se pautou na   nova museologia dando origem aos museus locais e regionais na perspectiva da diversidade histórica e cultural. Os espaços museológicos retratavam a visão eurocêntrica de exploração e vinha legitimar a “expansão colonialista”.

            Depois de séculos em que as coleções refletiam a vaidade de seus donos, mostrando riquezas ou curiosidades, o discurso começa a mudar, as discussões agora se pautam na utilização social desse espaço. Deixam de dar importância somente aos grandes heróis para dar lugar ao homem comum, a relatar a vida cotidiana para que o público não se sinta tão alheio às informações transmitidas através das coleções.

 

UM ESPAÇO VIVO

 

            De acordo com os pressupostos da nova museologia os museus seriam locais de novosconhecimentos que preservam e recriam a memória, um espaço vivo e presente nas dimensões das realidades sociais, um lugar provocador e ao mesmo tempo instigante, fascinante, um lugar que não esteja desvinculado com a realidade tecnológica, que responda cientificamente pelo objeto, que dialogue com todos e seja utilizado por diferentes setores da sociedade.

            Podemos pensar então, no museu como um lugar de educação não formal, rompendo com a visão de museu apenas com um recurso pedagógico a mais para professores e alunos. Significa dizer que tanto a escola quanto o museu tem que mudar a visão desse espaço

Aquela imagem de “museu” que guarda “coisas antigas e velhas” está superada, o museu não pode limitar-se ao ato de recolher, restaurar e expor objetos que compreendem seu acervo.



            A comunicação nos museus só se efetiva quando o discurso museológico é incorporado pelo visitante e se torna fonte de outro discurso fora da instituição. Então, o receptor atua como emissor e como construtor de “cultura”. O Museu hoje é uma porta aberta para inúmeros mundos. Reflete uma história que está sempre se reinventando”, afirma o museólogo.

            Estiveram presentes na palestra, além da secretária Sandra, coordenadora de Cultura Silvana Souza e assessora do Departamento de Cultura   Nanci da Cruz e representando o Prefeito Milton Schmitz o secretário Geral do Governo, Jorge Dutra.

 

EXPOSIÇÃO ABERTA AO PÚBLICO AMANHÃ

 

            O acervo da exposição Entre o esquecimento e a lembrança foi escolhido com sugestões da comunidade, que colaboraram com a indicação de objetos expostos nas antigas instalações do museu Olívio Otto que não haviam tido espaço nas atuais exposições.

Autor: Assessoria de Comunicação

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