Por falta de verba, o Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, dia 10 de dezembro, a suspensão de alguns repasses federais para a saúde referente aos meses de novembro e dezembro de 2015. A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), destaca que um dos serviços mais prejudicados será das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), assim como o atendimento móvel de urgência (SAMU), que ficarão sem auxílio da União até o fim do ano. Segundo a entidade também há corte de 50% nos recursos de programas de atenção básica. O Governo Federal se comprometeu em efetuar o pagamento dos valores que ficarão atrasados em janeiro. “A notícia oficial que tínhamos até então já a algumas semanas, é de que o Governo repassaria só 50% dos valores devidos entre novembro e dezembro e os outros 50% seriam nos alcançados em janeiro. E isso nos preocupa porque assim como o Governo Federal, os municípios também tem dificuldades para fazer frente a estes serviços. Esperamos que o governo reveja sua posição para manter estes valores ainda neste ano” comenta o Secretário Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária, João Ricardo Hartmann. Segundo o Secretário, mesmo que o Município tenha que custear sozinho o serviço durante os dois meses, a prestação será mantida, ininterruptamente. “A população pode ficar tranquila que os serviços serão mantidos. Não vamos interromper os serviços nem se quer por um dia. Infelizmente mais uma vez o município irá arcar com as despesas sozinho para depois ser ressarcido”, afirma o Secretário. Nesta quinta- feira, dia 10 de dezembro, o Secretário Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária, João Ricardo Hartmann, esteve na Secretaria Estadual de Saúde em Porto Alegre tratando da aprovação do Estado referente a solicitação do município que será remetida ao Governo Federal para o aumento do teto dos procedimentos de média e alta complexidade para os procedimentos hospitalares realizados na cidade.
Autor: Imprensa