Na tarde desta segunda-feira (2), reuniram-se na Prefeitura Municipal, o diretor administrativo da secretaria da Saúde, Patrick René, a coordenadora do Plano Municipal de Saúde, enfermeira Jane Brum, a coordenadora adjunta da Atenção Básica, Tânia Cesar, a coordenadora de Saúde Bucal, Franciele Zanetti, a arquiteta Claudine Badalotti, da Vigilância em Saúde, além das enfermeiras Fernanda Spagnollo e Cleonice Godoi. Na oportunidade, em pauta, discussões sobre a criação do Plano de Aplicação do Programa de Saúde Indígena, onde será elaborado também, o plano de ação em saúde, a fim de contemplar a comunidade indígena com ações e serviços públicos de saúde, conforme prevê o Ministério da Saúde (MS), e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). A reunião buscou a adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos serviços voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde, que garanta aos índios, o exercício de sua cidadania nesse campo. Para sua efetivação, deverá ser criada uma rede de serviços nas terras indígenas, de forma a superar as deficiências de cobertura, acesso e aceitabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS), para essa população. Conforme Patrick, é indispensável, portanto, a adoção de medidas que viabilizem o aperfeiçoamento do funcionamento e a adequação da capacidade do Sistema, tornando factível e eficaz a aplicação dos princípios e diretrizes da descentralização, universalidade, equidade, participação comunitária e controle social. Também foi debatida a questão de Saúde da População Negra, e segundo Patrick, a construção da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra está fundamentada nas evidências das imensas desigualdades em saúde dessa população e expressa o compromisso de governo com a diminuição das desigualdades. “Reafirmamos também as responsabilidades de cada esfera de gestão do SUS na implementação de suas ações e na articulação com outros setores de governo e da sociedade civil, em especial com os movimentos sociais que representam a população negra”, revelou o diretor. Na reunião, pontuou-se também sobre a importância da implementação de uma linha de cuidado, que aponte para as principais causas de óbito desta população, tais como doença falciforme, glaucoma, hipertensão, mortalidade materna, entre outras.
Autor: Jenifer Schmidt