A equipe de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde promove neste mês em Carazinho a campanha Janeiro Branco, por meio do projeto de lei de autoria de Gilson Haubert, quando então vereador e de um olhar de cuidado da administração municipal aos munícipes. Criada por um grupo de psicólogos de Uberlândia, o objetivo da campanha é chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e instituições.
A programação deste ano, segundo a coordenadora da Saúde Mental, Daniela Reichert Dos Santos, está um pouco limitada devido a pandemia da Covid-19, porém os trabalhos da equipe não param. Muitas atividades e projetos estão sendo desenvolvimento, desde a panfletagem de materiais informativos sobre o tema, minipalestras e divulgação nas ESFs, rodas de conversa, além de distribuição de folders do Janeiro Branco em alguns setores públicos.
Nesta quarta-feira (13), a coordenadora Daniela acompanhada do agente em Saúde Mental, João Carlos Ervite, visitaram a prefeita em exercício, Valéska Walber para debater sobre o Janeiro Branco e ações que visem promover o movimento. Valéska, que trabalhou como coordenadora da Saúde Mental e também é psicóloga, destacou a importância deste mês para reforçar por meio de campanhas o cuidado com as pessoas, além de chamar a atenção para a necessidade do acolhimento, do diálogo e da construção de redes de afeto para os crescentes índices de depressão e ansiedade no país.
O Janeiro Branco é considerado a maior campanha do mundo em prol da construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. O mês de janeiro foi escolhido, pois representa, simbólica e culturalmente, um mês de renovação de esperanças e projetos na vida das pessoas.
Como o Janeiro Branco pode ajudar as pessoas?
1 – Colocando os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional em máxima evidência na sociedade;
2 – Construindo, fortalecendo e disseminando uma “cultura da Saúde Mental” na humanidade;
3 – Contribuindo para a valorização da subjetividade humana e o combate ao adoecimento emocional das pessoas;
4 – Contribuindo para o desenvolvimento e a disseminação do conceito de ‘psicoeducação’ entre as pessoas e as instituições sociais;
5 – Contribuindo para o desenvolvimento e a valorização de políticas públicas relativas aos universos da Saúde Mental em todo o mundo.