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JUN
18
18 JUN 2018
SEC. ASSISTÊNCIA SOCIAL
Município poderá contar com seis Famílias Acolhedoras
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Previsto na lei de adoção, o serviço envolvendo a Família Acolhedora em Carazinho foi instituído em 2016 por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, mas somente agora tem alcançado resultados significativos.

 

O acolhimento em famílias que se propõem a participar do Projeto, objetiva oportunizar a crianças e adolescentes afastados do convívio familiar, por meio de medida protetiva, um ambiente familiar saudável até que seja encaminhado o retorno à família de origem ou na impossibilidade, encaminhado à adoção.

 

Conforme a psicóloga do CREAS, Caroline Zanella, o projeto propicia o atendimento em ambiente familiar, garantindo uma atenção individualizada, permitindo ainda, a continuidade da socialização da criança ou adolescente.

 

Esclarece no entanto, que a família deve estar ciente de sua responsabilidade, sabendo que o acolhimento é provisório.

 

“O papel da família é prestar o atendimento necessário ao acolhido, integrando-o ao ambiente familiar cotidiano, respeitando sua integridade, história de vida e propiciando experiências familiares acolhedoras”, explica Caroline.

 

As famílias interessadas em participar do projeto passam por um processo de seleção, cadastramento e capacitação. Além de acompanhamento durante todo o período em que estiverem acolhendo.

 

A Assistente Social do Projeto, Luísa Cristina Proença, coloca que em Carazinho atualmente existem seis famílias acolhedoras.

 

As famílias que ingressarem no serviço recebem subsídios financeiros e orientações técnicas continuamente. A criança pode ficar na família por um período máximo de dois anos com guarda provisória.

 

Requisitos necessários:

 

• Ter mais de 21 anos;

 

• Ter muito afeto para dar;

 

• Garantir recursos materiais mínimos que assegurem condições dignas de saúde, moradia, alimentação e vestuário;

 

• Ter concordância de todos os membros da família;

 

• Não envolvimento de nenhum membro da família com dependência química;

 

• Colaborar com a equipe técnica;

 

Uma experiência de Amor

 

Um exemplo de sentimento afetivo que preenche todas as características do perfil desejado para uma família acolher uma criança em situação de vulnerabilidade e negligência é a família de Roseli e Valdir Costa de Oliveira. Com dois filhos, Kelvin (25) e Brenda (18).

 

“Eu fui adotado quando bebê e tudo que sou hoje devo a meus pais adotivos. Meu desejo desde que casamos e formamos a nossa família é proporcionar o mesmo para uma criança que precise de um lar”, disse Valdir. A esposa Roseli compartilha do mesmo sentimento.

 

Ao conhecerem o Projeto Família Acolhedora, o casal percebeu que por meio dele e mesmo sem poder adotar, poderiam dar afeto, carinho e um lar a uma criança.

 

Inscreveram-se no Projeto e após passarem pelo processo de capacitação ficaram na expectativa de receber o mais novo membro da família.

 

Foi então que na noite de 28 de janeiro de 2017, trazido pela assistente social, a família recebe de coração aberto o pequeno JH, de 5 anos, retirado judicialmente da mãe por negligencia e maus tratos. Com extrema carência afetiva o menino, mesmo assustado, se aconchegou nos braços de Valdir despertando na família, já no primeiro encontro, um sentimento único de carinho.

 

“Nos emocionamos com seu olhar, com sua história e principalmente, com a carência que tinha de amor. Fizemos tudo por ele. Em três meses já tinha entrado no ritmo da casa e estava integrado a família”, contou Roseli.

 

Sempre com acompanhamento da equipe técnica a família Oliveira estava apaixonada pelo menino que a cada dia encantava mais. Estavam todos felizes até que ao completar 7 meses de Família Acolhedora, JH foi adotado por uma família que estava na fila de adoção.

 

Foi um momento difícil para os Oliveira, assim como pra JH que já estava adaptado. Difícil, porém

Importante, pois com a adoção o menino estaria recebendo uma família definitiva e não deixaria de ser amado por sua Família Acolhedora. E foi exatamente assim que aconteceu. Com muita compreensão e carinho, Valdir e Roseli explicaram à JH que ele teria mais uma família.

 

“No início foi muito dolorida a separação, se pudéssemos, nós teríamos adotado JH, mas não podíamos. O importante é que ele tem uma família adotiva que vai dar a ele muito afeto. Estamos felizes por participarmos de todo esse processo de amor. Fizemos a diferença na vida dele e sabemos que para JH seremos sempre o Tio Chico e a Tia Rose”.

Autor: Assessoria de Comunicação

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