Na segunda-feira (9), estiveram em Porto Alegre para audiência com secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS), Airton Michels, e comissão parlamentar liderada pelo deputado estadual Márcio Biolchi, os vereadores Eduardo Assis e Paulino de Moura, o deputado federal, Ronaldo Nogueira e o deputado estadual, Jurandir Maciel, o secretário de Desenvolvimento do município, Leandro Walber, o diretor de Meio Ambiente, Claudir Cardozo e o chefe da Defesa Civil do município, Flávio Maioki. A pauta da reunião foi a construção do Presídio Regional de Passo Fundo no perímetro de Carazinho. A contaminação do manancial arroio do Engenho à 200 metros do local das obras inacabadas e própria logística de longo percurso à 30 quilômetros da comarca de Passo Fundo vem causando indignação na comunidade carazinhense. A questão da implantação da unidade prisional de outra cidade em solo de Carazinho, também causou estranheza às autoridades, além da própria questão do passivo ambiental, o que fatalmente poderá ser embargado no futuro pelo Ministério Público em caso de evidência de risco de contaminação. Um abaixoassinado com mais de 1.500 assinaturas, além dos protestos da comunidade local, já foram registrados nos últimos meses. Durante o encontro, foi entregue ofício relatando o tema às autoridades de Segurança presentes. Na reunião, ficou firmado uma nova conversa, dentro de 60 dias com os técnicos da SSP/RS e a possibilidade apresentação de alternativas por parte do Legislativo Municipal, a partir do levantamento técnico da área. Até o momento, cerca de R$ 2 milhões foram investidos em obras de alicerces e a previsão da retomada das obras estava programada para janeiro de 2014. Porém, os técnicos da SSP/RS foram categóricos em defender a implantação do presídio no local em razão do convênio firmado com verbas do Governo Federal desde 2006 e do capital investido até o momento. Esta foi a segunda vez que o grupo se reuniu com a SSP/RS para dialogar sobre o tema.
Autor: Jenifer Schmidt